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A Blogueira

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Estudante de Análises Clínicas, formada em técnico em farmácia, técnico em química e atualmente maquiadora profissional, aquariana, 29 anos, adora escrever, adora livros, Potterhead.

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Conheça a história da Fernanda, paciente que conseguiu uma nova bombinha depois de batalhar, e muito, por essa conquista.

    Meu nome é Fernanda Rebeque Rebello, sou de Maringá, Paraná, e tenho 23 anos. Quando nasci, era um bebê normal, e não apresentava nenhum sinal de que pudesse ter talassemia. Mas, aos seis meses, meus pais contam que comecei a apresentar uma palidez inexplicável. Por acharem muito estranho, eles me levaram ao pediatra. Inicialmente escutaram que não passava de uma simples anemia e só me foi receitado sulfato ferroso. Com este tratamento piorei muito e meus pais foram indicados a procurar um hematologista.
    Primeiramente, passei com o Dr. Paulo Moia Guirello. Depois, fui encaminhada para o Hospital Pequeno Príncipe, onde comecei a ser acompanhada pelos doutores Giorgio Baldanzi e Edna Carbone. Lá, realizaram diversos exames e então veio o diagnóstico: talassemia major. Passei a realizar as transfusões de sangue periódicas, que hoje são feitas a cada 30 dias, no Hemocentro Regional de Maringá.
    Minha quelação é feita com Desferal (e ferriprox) e recentemente enfrentei um problema bem grave. Minha bombinha, utilizada para aplicar o medicamento, parou de funcionar. Resolvi mandar um email direto ao fabricante, para pedir uma doação de um novo aparelho, e obtive a resposta que eles me mandariam. Fiquei muito feliz com a notícia, mas como nem tudo na vida é um mar de rosas, minha bombinha ficou retida na ANVISA. Entrei em desespero, pois este medicamento é fundamental para minha qualidade de vida e, sem a bombinha, não consigo aplicá-lo. Na hora mandei um email para eles, solicitando a liberação. Também pedi apoio para a Abrasta.
     Com a ajuda de todos, recebi um email dizendo que a bombinha havia sido liberada. Foi uma alegria! Convidada pela Dra. Silma de Melo, do Ministério da Saúde, participei do HEMO 2013, evento que reúne os principais especialistas em doenças do sangue do Brasil e do mundo. Na reunião do CAT, falei sobre como foi essa conquista. Neste espaço, quero agradecer a Deus e a dois anjos, a Dra. Silma e toda equipe ABRASTA, por me ajudarem em todas essas vitórias.

Fonte: info ABRASTA; EDIÇÃO 28; ANO 9; Novembro e Dezembro 2013; página 9

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