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A Blogueira

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Estudante de Análises Clínicas, formada em técnico em farmácia, técnico em química e atualmente maquiadora profissional, aquariana, 29 anos, adora escrever, adora livros, Potterhead.

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domingo, 17 de agosto de 2014
Ola pessoal, tudo bem com vocês? Essa semana vou postar mais um vídeo no canal do blog, dessa vez será os meus materiais escolares desse ano, sei que estou um pouco atrasada mas ainda em tempo. Hoje irei postar uma publicação que foi feita no Info Abrasta de 2011.

    O portador de talassemia major necessita fazer transfusões de sangue a cada 15 e 20 dias, em média, a fim de garantir que todos os tecidos de seu corpo recebam uma quantidade normal de oxigênio. Com isso, o organismo passa ter um excesso de ferro, que pode ser depositado no coração, fígado e outros órgãos vitais, causando danos irreversíveis. Um dos medicamentos utilizados para extrair o ferro do corpo é a desferroxamina, conhecida como Desferal (nome comercial). Esse remédio é injetado no paciente por um aparelho chamado Bomba de Infusão.
    A patente do medicamento Desferal, produzido pela Novartis (laboratório farmacêutico) venceu, de modo que a Cristália também passa a produzir a desferroxamina genérica. Segundo a Lei nº 9.787, um medicamento genérico é aquele que contém o mesmo princípio ativo (fármaco) que o medicamento de referência fabricado no país, a mesma dose e a mesma fórmula farmacêutica. É administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica, apresenta a mesma segurança e pode, por essas razões, ser intercambiável com esse medicamento de referência.
    A equipe ABRASTA, alinhada á sua missão em oferecer um melhor tratamento e suporte ao paciente de talassemia, buscou junto ao seu Comitê Médico Científico opiniões sobre a utilização do quelante genérico. Os doutores Antônio Fabron, do Hemocentro de Marília, Aderson Araujo, do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco, e Sandra Loggetto, do Centro de Hematologia de São Paulo acreditam que, para receitar a desferroxamina genérica, é necessário que a ANVISA apresente estudos que comprovem seus resultados.
    Para o Dr. Kleber Fertrin, hematologista da UNICAMP, é importante sempre ficar atento aos efeitos colaterais, que podem ou não surgir caso o paciente passe a utilizar o medicamento genérico. "A ferritina, por exemplo,pode variar. Mas essas variações após a troca da marca podem ser mera coincidência", disse.
    O Dr. Giorgio Baldanzi, do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná, completa dizendo que se os portadores de talassemia recebem o genérico não devem ser desencorajados a usar. "É fundamental que seja solicitado um parecer dos órgãos responsáveis quanto ao estudo de bioequivalência deste medicamento. Mas caberá a nós médicos estarmos atentos às mudanças que o uso da desferroxamina genérica possa trazer ao paciente", comentou.
    A Dra. Mônica Veríssimo, do Centro Infantil Boldrini, reforça que são os médicos os responsáveis por analisar o desempenho do medicamento. "Continuo falando para meus pacientes usarem e não ficarem com dúvida sobre a eficácia do genérico. Nós profissionais ficaremos vigilantes sobre qualquer evento adverso ou resposta inadequada ao tratamento", falou.
    Mas a opinião unânime de todos é apenas uma: o tratamento quelante deve ser feito de maneira correta, sempre..... A terapia quelante de ferro melhora a qualidade de vida do paciente com talassemia major e intermediária e diminuir as taxas de mortalidade.

Beijinhos


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